quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A arrogância de Dilma e a resposta de Aécio Neves sobre o Bolsa Família

Já tratamos neste Blog, sobre o fato de O PSDB ser o verdadeiro criador do Bolsa Família. Com a proximidade do Período Eleitoral, o Governo Petista se dedica cada vez mais a repetir mentiras, ao invés de apresentar resultados, ou propostas para o futuro do povo brasileiro.

Após o Senador Aécio Neves, candidato do PSDB a presidência, ter declarado que caso seja eleito, manterá e aperfeiçoará programas como o Bolsa Família - que se tornará uma Política de Estado permanente - e o Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista a uma rádio de Recife que "É sempre bom ver que eles reconhecem alguma coisa, porque durante muito tempo o Bolsa Família foi chamado de Bolsa Esmola".

Como resposta, Aécio lembrou a presidente de que os programas que originaram o Bolsa Família - o Bolsa Escola e Bolsa Alimentação - foram criados no governo FHC, e declarou ainda: “Como a nossa presidente anda muito antenada nas redes sociais, sugiro que ela vá no Youtube e coloque “presidente Lula segundo turno das eleições de 2002 e bolsa esmola.” Ela vai ver que foi exatamente o seu tutor, o presidente Lula, quem chamou os programas de transferência de renda de bolsa esmola, ou de esmola."


 
Aécio falou ainda, sobre o Regime Ditatorial de Cuba, ao defender que os recursos do Programa Mais Médicos sejam repassados diretamente aos servidores, e não ao Governo Cubano como vem sendo feito pelo PT.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A verdade sobre o Ranking dos Fichas Sujas

Os Petistas estão propagando nas redes sociais um "ranking" dos fichas-sujas produzido nas eleições do ano passado, com base em um levantamento feito pelo site Congresso em Foco. O levantamento, que está sendo usado com afinco pela "tropa da esquerda" traz os ranking com os partidos com maior volume de "Fichas Sujas", que é liderado pelo PSDB.

"FEZ SUCESSO nas redes sociais um "ranking" dos fichas-sujas deste ano por partido. Baseia-se num levantamento feito pelo site Congresso em Foco em todos os TREs brasileiros.

Sendo fã do Deep Purple (que pouco aparece em rankings de música), não levo rankings muito a sério. Sempre observo as sutilezas na forma como os dados são obtidos.

Oito TREs não deram informações. Outros três, incluindo São Paulo, não divulgaram seus candidatos a vereador barrados. Compreensível: há 77,3 mil concorrendo no Estado de São Paulo, cada um com um registro julgado caso a caso. Cinco Estados não deram resultados de candidatos a vice-prefeito. O Ceará lidera, com 208 fichas-sujas; há mais maus políticos por lá ou o Judiciário tem menor volume de processos e condena mais rápido?

Ao olhar os rankings, lembre que a ocasião faz a corrupção. Um mandato é a grande ocasião da vida de um mau político. Têm mais fichas-sujas os partidos que tiveram mais mandatos no passado, e sempre ganham mais prefeituras os partidos aliados ao poder federal da vez. O Judiciário brasileiro demora anos até que um processo seja julgado em segunda instância e suje a ficha.

Assim, o ranking indica mais a distribuição do poder municipal de uma década e meia atrás do que a honestidade dos partidos hoje. Não significa que o partido X seja "mais corrupto" que o partido Y; indica que maus políticos do partido X estiveram no poder antes de maus políticos do partido Y, que ainda estão por ser condenados.

Outro problema: a distribuição reflete os partidos pelos quais os candidatos concorrem hoje, não necessariamente os partidos que representavam ao ser processados.

Tudo isso sugere o sério risco de fichas-sujas ganharem nas urnas antes de serem barrados. Também indica que os partidos não têm interesse em impedir seus fichas-sujas de concorrer. Aí, vale o puxão de orelha representado pelo ranking.

O PT e a tentativa de associar Aécio Neves à cocaína do Helicóptero

E o nível da campanha petista desceu mais um nível. O ex-presidente Lula, ao participar de um congresso do partido, além de tentar defender novamente os mensaleiros, atacou o partido tucano tentando fazer uma relação baixa entre o caso do helicóptero e o candidato a presidência Aécio Neves. As palavras pronunciadas por Lula ecoaram no salão e instigaram militantes a cantarem: “Sou brasileiro e não me engano, a cocaína financia os tucanos”.

O PT possui uma série de posicionamentos que agregariam a sua campanha mais valor. Defender políticos que já foram presos por corrupção já parece ser o fundo do poço para um partido, mas o PT foi mais longe ao fazer insinuações pra lá de diretas, ligando o nome de Aécio Neves à cocaína encontrada no helicóptero da família do Senador Zezé Perrella do PDT. Até mesmo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, já afirmou que a cocaína apreendida no helicóptero não tinha nada a ver com o político.

Ao fazer declarações deste teor, Lula leva o partido a uma campanha de mau gosto, um tanto desesperada, que se aproveita de boatos e os transforma em calúnias pronunciadas para todo um país. Suas palavras, sendo de um ex-presidente, deveriam ser mais responsáveis e menos apelativas. Apontar supostos erros de outros partidos não diminui a gravidade dos escândalos do PT e não atenuam a imagem negativa de Zé Dirceu e seu emprego de 20 mil reais no hotel Saint Peter. O silêncio teria sido mais benéfico do que suas palavras, senhor presidente.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nilton Monteiro - O Falsário do PT

Com a chegada de mais um ano eleitoral, políticos de diversas colorações partidárias se transformam no alvo preferencial daquele que o Ministério Público de Minas Gerais define como o “Midas da falsificação”. Trata-se de Nilton Antônio Monteiro, um antigo conhecido das delegacias de estelionato que costuma trafegar com enorme desenvoltura no eixo Minas-Rio-Brasília e que nos últimos 13 anos teria, segundo o promotor André Luiz Garcia de Pinho, movimentado cerca de R$ 1,3 bilhão com seus golpes e achaques.
Nilton Monteiro está preso no Complexo Penitenciário
Nelson Hungria, mas continua planejando seus golpes
Niltinho, como é chamado no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, onde está preso, ficou conhecido nacionalmente em 2005, quando divulgou a famosa Lista de Furnas, uma relação com o nome de 155 políticos ligados ao PSDB que teriam recebido de forma irregular recursos da estatal para abastecer suas campanhas. Além de listar os nomes dos parlamentares e os supostos valores recebidos, Monteiro fazia ameaça com recibos que teriam sido assinados pelos próprios políticos ou por seus prepostos. Na ocasião, a denúncia mobilizou o Judiciário e emporcalhou muitas biografias. Mas perícias realizadas pela Polícia Federal atestaram que tudo era falso. Nas últimas semanas, o Ministério Público descobriu que o falsário dispunha de outra lista de Furnas, esta elaborada com nomes de políticos ligados ao PT. A relação petista foi encontrada em um dos computadores de Monteiro, apreendidos com autorização judicial.
“Esse cidadão não tem jeito. É, com certeza, um dos maiores falsários do País”, disse o promotor Pinho, na quinta-feira 12. Ele é o responsável pela denúncia que classifica Monteiro como o líder de uma quadrilha composta por mais cinco pessoas. Antes de se identificar como lobista, o falsário já se apresentou como médico oncologista. Até que a Lista de Furnas fosse definitivamente desmascarada, Monteiro frequentou diversos gabinetes em Brasília e costumava ser visto nos mais nobres restaurantes da capital. A muitos interlocutores se dizia proprietário de uma ilha e de vários terrenos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando na verdade mora em um bairro na periferia de Belo Horizonte e não tem renda fixa. Comprovada a fraude, a partir de 2007 Monteiro acabou se aperfeiçoando na arte de falsificar notas promissórias, contratos de prestação de serviços e até títulos públicos. Com esses documentos falsos ele recorre ao Judiciário em busca de valores estratosféricos. São dezenas de processos em diversos Estados, inclusive em inventários. Na maior parte dos casos, apresenta-se como consultor.
Para tentar imprimir veracidade às suas histórias, Monteiro conta com outro membro da quadrilha que é definido pelo MP de Minas Gerais como o “relações-públicas do bando”, como registra a página dois da denúncia da 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Belo Horizonte. Trata-se de Marco Aurélio Flores Carone, editor de um jornal eletrônico chamado “NovoJornal”. Segundo o promotor, é por intermédio desse veículo que os falsários promovem linchamento moral daqueles que se opõem a eles e também divulgam falsas notícias a fim de dar ares de credibilidade às cobranças que Monteiro faz na Justiça usando os documentos falsos. “O ‘Novo Jornal’ atua como verdadeiro balcão para intimidação das vítimas da quadrilha, disseminação de papéis falsos criados pelo bando e divulgação de matérias enaltecendo o chefe dos quadrilheiros”, redigiu o promotor em sua denúncia de 39 páginas, datada de 12 de novembro. O Ministério Público também quer descobrir quem são os financiadores do “Novo Jornal”.
Em 39 páginas, o Ministério Público mostra 
como atua o grupo comandado por Monteiro

Nos golpes que Monteiro e seu grupo tentaram aplicar, os valores envolvidos são gigantescos. Contra o espólio do ex-deputado Sérgio Naya, ele tenta cobrar uma “dívida” de R$ 970 milhões. Contra Andréa de Cássia Vieira de Souza, Monteiro apresentou uma nota promissória de R$ 68 milhões com vencimento em 20 de agosto de 2008. O Ministério Público já comprovou a falsidade do documento, que foi fabricado em maio de 2010. Outra vítima é o ex-presidente de Furnas Dimas Fabiano Toledo. Monteiro apresentou uma nota promissória de R$ 5,9 milhões vencida em 10 de maio de 2010. O MP comprovou que o documento fora feito no computador do falsário em 13 de maio de 2013. Com esse histórico, os promotores de Minas entendem que Monteiro está entre as pessoas físicas que mais trabalho dão ao Judiciário, seja como réu, seja como autor de processos em busca de cobranças extraordinárias. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Afinal, há mais de um mensalão?


A imprensa vem tratando de forma similar casos totalmente diferentes, na tentativa de desviar o foco do Mensalão, utilizando a estratégia de pegar todos os episódios envolvendo corrupção no Brasil e colocar “no mesmo balaio”. Não resta dúvida que todos os casos merecem ser julgados, e condenados caso algo seja provado, mas não podemos deixar de nos manifestar a respeito da grande diferença que há entre o Mensalão e o que se está investigando sobre o PSDB. 

As diferenças 
Segundo o Ministério Público Federal, o caso do PSDB abrangeu a importância de R$ 3,5 milhões, transferido dos cofres públicos de estatais mineiras para a SMP&B Comunicação, empresa de Marcos Valério. Deste montante, uma grande parcela teria sido desviada para a campanha do acusado, então Governador do Estado de Minas Gerais. O caso Petista foi um grande esquema de compra de votos entre Deputados que movimentou mais de R$ 140 milhões, ou seja, enquanto no caso do PT houve compra de parlamentares, o que está sendo investigado no caso do PSDB é a suspeita de caixa dois. 
As acusações feitas aos réus do Mensalão do PT incluem formação de quadrilha e corrupção ativa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato. Já no caso tucano, existe apenas um indiciado: o Ex-Governador Eduardo Azeredo, acusado por peculato e lavagem de dinheiro. 
Além disso, a principal diferença entre os dois casos é que o Mensalão do PT já foi devidamente investigado, comprovado e julgado, resultando em 25 réus condenados, enquanto o caso do PSDB ainda não foi confirmado.

Condenados pelo Mensalão

Mensalão só existe um 
Ao ouvir chamar o escândalo Mineiro de “Mensalão” esteja atento, pois esta é uma artimanha da mídia para induzir os cidadãos a pensarem que estão tratando de casos similares. Essa estratégia manipuladora dá a impressão de que as proporções dos dois crimes são iguais, o que está longe de ser verdade. A grande diferença do Partido dos Trabalhadores para todos os outros partidos, é que o PT considera a corrupção entre seus “companheiros” como aceitável e para isso não mede esforços na tentativa de ludibriar o povo brasileiro.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Código Neves: A Farsa.

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. O Partido dos Trabalhadores e seus militantes parecem conhecer muito bem o significado desta máxima. Nesta semana uma notícia bombástica surgiu em diversos blogs, sites e nas redes sociais. A reportagem, bastante sugestiva, relata o envolvimento de um “Neves” no esquema envolvendo o grupo francês Alstom em 1997. Segundo exposto, um suposto manuscrito traria a descrição dos intermediários da verba através de códigos, entre eles “RM”, “CM”, “Splendor” e “Neves”. Ao lado de cada nome, constariam ainda percentuais que supostamente se tratavam da quantidade de propina repassadas a cada um. 

Qual a verdade por trás dessa notícia?
Notícia falsa!
Na verdade, este é só mais um exemplo da capacidade do PT em disseminar mentiras na internet. Não há conclusões de que o manuscrito citado no texto contenha mesmo os nomes supracitados, mas ainda menos de que estes estejam vinculados a qualquer tipo de esquema de pagamento de propina.
Este boato não é recente, a notícia “requentada” pelos blogs da guerrilha petista para fazer sensacionalismo foi publicada na Revista Época no ano de 2008. Desde então, não foram apresentadas provas sobre as especulações trazidas na reportagem, nem tampouco, alguma novidade sobre o caso.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Privatização e concessão: Existe diferença?

Recentemente um debate atingiu as redes sociais. Após o Governo Petista adotar práticas muito similares às privatizações feitas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, o povo brasileiro começou a se questionar. Afinal, desde sempre as privatizações foram motivos de condenação e repulsa do PT, tendo sido utilizadas inclusive, como bandeira nas campanhas eleitorais. Estaria o PT fazendo aquilo que tanto criticou?
Como estratégia de defesa, o partido tenta convencer a população que as medidas adotadas pelo Governo Dilma são diferentes das de FHC, e para isso, adotaram o nome de Concessões.

Concessão vs Privatização
Ocorre que as duas palavras são sinônimos, como cita o Dicionário Houaiss:
Privatizar é: “1) realizar a aquisição ou incorporação de (empresa do setor público) por empresa privada; 2) colocar sob o controle de empresa particular a gestão de (bem público)”.
O mais importante neste caso, é verificar que em ambos, há transferência da execução de serviços públicos para a iniciativa privada, ou seja, o Estado deixa de ser o Administrador e passa esse direito a uma empresa. Para que os serviços sejam executados com qualidade pela iniciativa privada as Agências Reguladoras exercem papel fundamental, pois tem a função de fiscalizar, controlar e estabelecer regras. As agências foram criadas e implantadas no governo FHC, porém hoje estão bastante enfraquecidas, servindo apenas como cabide de emprego para os "companheiros" do PT. Quem perde com isso? O cidadão brasileiro que tem de se contentar com serviços ineficientes.

Incoerência Petista
O PT sempre insistiu nessa tecla durante suas campanhas eleitorais, batizou inclusive o programa de FHC como Privataria Tucana. Estaria o Brasil agora diante da experiência da Privataria Petista? Só nos últimos anos, foi concedida a iniciativa privada a exploração de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e mais recentemente do pré-sal. Neste caso em específico, é curioso assistir o vídeo, onde fica clara a contradição ao comparar o discurso de Dilma antes e depois das eleições:



As concessões nada mais são do que as privatizações com um nome diferente. Dilma viu nestas, a oportunidade de alavancar o crescimento do país e para isso, “esqueceu” do bom e velho discurso petista e seguiu as práticas que antes tanto condenava.

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